quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
aprender
"Para aprender não basta só ouvir por fora, é necessário entender por dentro"
(António Vieira, Sermões)
(António Vieira, Sermões)
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
verão
"Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver."
(William Shakespeare)
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver."
(William Shakespeare)
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Estar Só é Estar no Íntimo do Mundo
"Por vezes cada objecto se ilumina
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo "
(António Ramos Rosa, in "Poemas Inéditos")
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo "
(António Ramos Rosa, in "Poemas Inéditos")
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
News from Jardim Amoreira II
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
13 de Junho de 1984.Hoje 25 anos depois da partida
"Abriu o primeiro cabeleireiro unissexo da capital, depois uma barbearia na Baixa. Em 1981, a meio de uma tarde de domingo, espantou O Passeio dos Alegres, de Júlio Isidro, com a canção Toma O Comprimido. Nascia um ícone. Estrear-se-ia em disco passado um ano, com o single Povo Que Lavas No Rio/Estou Além. Em 1983 edita o álbum Anjo-da-Guarda, que dedica a Amália, e o single É P'ra Amanhã. Em Maio do ano seguinte lança Dar e Receber, último disco, produzido por Pedro Ayres de Magalhães e Carlos Maria Trindade, dos Heróis do Mar que o acompanharam em estúdio. Passados alguns dias dava entrada no hospital. Deixou por gravar dezenas de maquetes, e o seu fantasma continua a pairar sobre a música portuguesa."
in DN,13.06.09
in DN,13.06.09
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
"É o vento que me leva.
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar..."
(Miguel Torga, in 'Diário XII')
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar..."
(Miguel Torga, in 'Diário XII')
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Prémio Camões, 2009
"Há uma torneira sempre a dar horas
há um relógio a pingar no lavabos
há um candelabro que morde na isca
há um descalabro de peixe no tecto
Há um boticário pronto para a guerra
há um soldado vendendo remédios
há um veneno (tão mau) que não mata
há um antídoto para o suicído de um poeta
Senhor, Senhor, que digo eu (?)
que ando vestido pelo avesso
e furto chapéu e roubo sapatos
e sigo descalço e vou descoberto."
Quiproquô, Arménio Vieira
há um relógio a pingar no lavabos
há um candelabro que morde na isca
há um descalabro de peixe no tecto
Há um boticário pronto para a guerra
há um soldado vendendo remédios
há um veneno (tão mau) que não mata
há um antídoto para o suicído de um poeta
Senhor, Senhor, que digo eu (?)
que ando vestido pelo avesso
e furto chapéu e roubo sapatos
e sigo descalço e vou descoberto."
Quiproquô, Arménio Vieira
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
dia mundial criança
"A CRIANÇA que pensa em fadas e acredita nas fadas
Age (..).
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer."
(Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos")
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