Antonín Leopold Dvořák (8 Set 1841-1 Maio 1904) foi um compositor checo do período romântico que usou nas suas obras muitas melodias populares da Morávia e da sua Boémia Natal.
Em 1892 aceitou o convite para dirigir o Conservatório de Nova Iorque que lhe permitiu ter um contacto directo com a espiritualidade dos negros e a música típica Norte-Americana. Em 1893 compôs o quarteto de cordas nº 12 em Fá maior, Op. 96 - Americano.
As composições de Dvořák têm estilos muito próprios, com grande riqueza melódica e colorido orquestral.
(fonte: wikipédia e o blog http://www.prof2000.pt/users/ed_musical/COMPOSITORES/Principal_Compositores_Dvorak.htm)
"A matemática é uma ciência muito bela. Os matemáticos porém, muitas vezes, nada valem. Acontece com a matemática quase o mesmo que com a teologia. Da mesma maneira que os homens se dedicam à última, por pouco que exerçam uma função pública, pretendem ter um crédito particular de santidade e um parentesco mais estreito com Deus, ainda que entre eles haja um grande número de autênticos tratantes, os pretensos matemáticos exigem com muita frequência ser considerados profundos pensadores, embora entre eles se encontrem as mentes mais entulhadas de mixórdias, incapazes de fazer qualquer trabalho que exija reflexão e que não possa ser reduzido de imediato a essa combinação fácil de sinais que é mais obra da rotina do que do pensamento." (Georg Lichtenberg, in 'Aforismos')
"Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. (..), hoje és nevoeiro..." (Fernando Pessoa, in Mensagem)
De novo surgiram deste lado da rua. Em voz baixa disse «uma alucinação». A única resposta foi entrar em casa subir ao quarto mudar de roupa ser jovem com quem soube bem ser jovem sábio com quem quiseste ser sábio velho com os velhos. Trago-te para perto da janela o rio vê-se daqui. A cor da terra circula.
«Talvez seja a morte» «não» «se for a morte o coração baterá mais ou menos forte»." (João Miguel Fernandes Jorge, in "Meridional")
"Não te queixes. Recolhe em ti a amargura, não a disperses, não a esbanjes com os outros. Ela é tua, nasceu de ti, da tua miséria, pertence-te como os ossos e as vísceras. Concentra-te nela, absorve-a, faz dela a tua grandeza. Porque só se é grande pelo sofrimento, não pela futilidade do prazer. As pedras não sofrem, Cristo esteve «triste até à morte». Tem desprezo pelos homens felizes, porque dos homens felizes «não reza a história». Só a dor pode medir o teu tamanho de excepção, só ela pode medir o que tu vales. O sofrimento medíocre não dá mais do que a comédia, mas a grandeza da tragédia só pode atribuir-se aos grandes. Não te aconselho a que vás ao encontro da amargura, mas se ela vier ter contigo, acolhe-a com serenidade. Não sucumbas aos seus golpes, aguenta-os até onde puderes. E se és homem de verdade, tu a aguentarás.Também as grandes alegrias são do destino dos grandes, porque elas são irmãs dos grandes sofrimentos. Só os pequenos e mesquinhos se alegram e sofrem com o que é mesquinho e pequeno. Aquilo que é pequeno é imperceptível a quem o não é. Que juízo fazem de ti, se sofres com o que é ridículo? Não sofras. As grandes tempestades, a grande luz solar são a medida da Natureza. Que tu tentes contrariar a alegria que te rodeia na nova Primavera e não o conseguirás. A Terra cumpre-se igual em flores e renovação. Não te queixes. Recolhe-te a ti. E o destino do homem que te sagrou será a tua perfeição." (Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV' )