sexta-feira, 21 de novembro de 2008

René François Ghislain Magritte

21 de Novembro de 1898, Lessines - 15 Agosto de 1967, foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Muita da sua pintura assemelha-se a: “Nenhum objecto é cristalizado com o seu nome assim irrevogavelmente que se não pode encontrar outro que o serve para melhorar”.






Talvez o que o tenha tornado famoso até hoje seja o seu intrigante cachimbo que não é. Nas suas palavras: “Um intelectual é aquele que ao ouvir a palavra cachimbo pensa em Magritte”.










Mas o seu trabalho não se resume a isso, porque “A mente ama o desconhecido. Ela ama as imagens de significados ocultos, desde que desconhecemos o significado da própria mente”. E isso é cristalinamente perceptível ao vislumbrarmos os Amantes.











Magritte, gostava dos chapéus-coco, facto muito presente em diversas telas, como na The son of a Man, e essa característica tem muito em comum com a personagem do livro chamado A insustentável leveza do ser (de Milan Kundera), mas só isso, porque "um objecto nunca serve como função da sua imagem - nem em seu nome". Pensar que "tudo o que vemos esconde alguma coisa, e nós desejamos sempre ver algo que está escondido por aquilo que vemos".










2 comentários:

Marta Nogueira disse...

e onde está a crítica da especialista? O jogo da luz, a orientação, a profundidade conseguida? ;) Muito bem!!

apricare disse...

..não fui eu que acabei o curso!