Talvez o que o tenha tornado famoso até hoje seja o seu intrigante cachimbo que não é. Nas suas palavras: “Um intelectual é aquele que ao ouvir a palavra cachimbo pensa em Magritte”.
Mas o seu trabalho não se resume a isso, porque “A mente ama o desconhecido. Ela ama as imagens de significados ocultos, desde que desconhecemos o significado da própria mente”. E isso é cristalinamente perceptível ao vislumbrarmos os Amantes.
Magritte, gostava dos chapéus-coco, facto muito presente em diversas telas, como na The son of a Man, e essa característica tem muito em comum com a personagem do livro chamado A insustentável leveza do ser (de Milan Kundera), mas só isso, porque "um objecto nunca serve como função da sua imagem - nem em seu nome". Pensar que "tudo o que vemos esconde alguma coisa, e nós desejamos sempre ver algo que está escondido por aquilo que vemos".
2 comentários:
e onde está a crítica da especialista? O jogo da luz, a orientação, a profundidade conseguida? ;) Muito bem!!
..não fui eu que acabei o curso!
Enviar um comentário