terça-feira, 20 de janeiro de 2009

o riso também é isto

"O acto sexual é para ter filhos" - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate. Natália Correia perguntou-lhe:"quantos filhos tem, sr deputado?"
"um", respondeu.
"coitado..",disse-lhe a sra no seu ar "muito particular".
Para além desta troca de palavras, na publicação de um poema a 5 Abril do mesmo ano no Diário de Noticas, Natália Correia respondeu assim:
"Já que o coito - diz Morgado - tem como fim cristalino,
preciso e imaculado fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão sexual petisco manduca,
temos na procriação prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão de que o viril instrumento só usou - parca ração! - uma vez.
E se a função faz o órgão - diz o ditado - consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado"

2 comentários:

Marta Nogueira disse...

A vida de cada pertence a si, não nos devendo sobrepôr à liberdade de cada um. Nem utilizar a vida pessoal/íntima (conhecida ou não) de cada um seja em que situação for. Claro que se compreende o jogo pretendido, mas várias são as razões pelas quais os casais têm apenas um filho, e algumas delas não têm a mínima piada...

apricare disse...

eeeeh,pá!3,2,1..respira. 3,2,1..respira. Concordo com isso do "apenas um filho",Marta.Evidente!.. Mas nao era o "lado sério" que aqui pretendia abordar..diz lá se nao está engraçado o poema?! (dito com a entoação correcta fica um must!)