quarta-feira, 14 de julho de 2010

sensibilidade humanizada

"Santo Deus, que entroncamento esta vida!
Tive sempre, feliz ou infelizmente, a sensibilidade humanizada.
E toda a morte me doeu sempre pessoalmente,
Sim, não só pelo mistério de ficar inexpressivo o orgânico,
Mas de maneira directa, cá do coração.
(..)
Afinal que coisa a pensar com o sentimento distraído"

(Álvaro de Campos, in "Poemas", Heterónimo de Fernando Pessoa)

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