quarta-feira, 26 de agosto de 2009

a filha do mar


"Às vezes por horas mortas,
Pelas noites de luar
Ao largo vê-se um barquinho
Solitário a velejar.
Quem vai dentro não se sabe
Nem se vê ninguém remar.

Apenas ouve-se um canto,
Tão triste, que faz chorar;
E os pescadores, que o ouvem,
Começam logo a rezar,
Dizendo consigo: é ela,É ela, a filha do mar!"


(excerto de "A sereia e o pescador", Bernardo Guimarães)

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
fragodi disse...

n pude de deixar de reparar no mamilo retesado da sereia...lol